sábado, 27 de março de 2010

Caso Nardoni/Jatobá

POR QUÊ?

===Edmen===



Porque é a pergunta que não cala, e talvez jamais saibamos sua resposta. Porque, não só e uma interrogação, mas, também, uma interjeição e mais que isso, o sujeito oculto sem sujeito conhecido.

Que Nardoni e sua cúmplice Jatobá, ou vice-versa, são culpados do assassinato da criança Isabella não existe dúvida, mesmo porque, não existia outra evidência, que não das suas culpabilidades.



O porquê de todo esse triste episódio, nos deixa intrigados e entristecidos, é o motivo que leva um pai matar sua filha ainda criança, ou ao menos, se não foi esse pai o autor do crime, cúmplice foi, sem a menor dúvida, e aí reside a interrogação mais ainda, do por quê?



O que poderia uma criança indefesa, certamente, nos seus cinco ou seis anos de idade fazer de tão grave a um pai ou uma madrasta, para que esses chegassem ao ódio e à cumplicidade de lhe tirar a vida? Ou se o crime foi praticado pela madrasta apenas, porque esse pai não defendeu a vida de sua filha, intervindo no ato?



Essa é a pergunta do porque, essa é a pergunta que jamais vai deixar de existir na mente e no espírito daqueles que conhecem o fato, ainda que através das informações da mídia.



Amor! Será que, para praticar esse crime, foi falta ou uma ausência total de amor na alma e no coração do casal Nardoni e Jatobá? Ou será que o laço que uniu esses dois, foi apenas um interesse mútuo sem pretexto, ou um desejo diabólico apenas?

Seja qual for à resposta a essa indagação, a única que não cabe como sólida e verdadeira é, o que os uniu, foi o amor. Porque se assim o fosse, eles, o casal Nardoni e Jatobá, jamais teriam em seu coração, a frieza da atitude de tirar a vida de alguém, fosse essa, filha ou não. A justiça do tribunal dos homens foi feita e com acerto sem dúvida, mas, a interrogação do porque do episódio permanecerá, até que um dos dois culpados, ou ambos, se decidam confessar, extra sentença, para alívio de sua consciência, se é que eles a tem, e explanar o episódio em si.

Texto: Edmen

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