domingo, 14 de março de 2010

"Vampiros" da Vida Real

Devido ao sucesso da série "Crepúsculo", da escritora Stephenie Meyer, nunca se ouviu tanto falar em vampiros. Vários outros livros surgiram após o fenômeno editorial, e as charmosas e fictícias criaturas das trevas estão em alta entre o público jovem. Na vida real, porém, elas sugam energia, em vez de sangue, e estão longe de ter o ar sexy e misterioso de Edward Cullen, interpretado por Robert Pattinson no cinema. Os vampiros “de verdade” assumem diversas formas conhecidas: podem ser aquela colega de trabalho invejosa, o chefe opressor ou a amiga que adora bancar a vítima. Lidar com elas exige muito mais do que crucifixo, água benta ou alho: requer jogo de cintura, maturidade e paciência. “Os vampiros emocionais solicitam grande demanda emocional, necessitando de diversas formas de atenção daqueles que os cercam. Em geral são pessoas inseguras, que não conseguem atingir um contato satisfatório com elas mesmas. Daí, acabam projetando suas dificuldades em outra pessoa”, explica a psiquiatra Renata Camacho, especialista em saúde mental da mulher. Para o psicólogo canadense Albert J. Bernstein, autor de “Vampiros Emocionais” (Ed. Campus), eles sempre colocam suas necessidades à frente das alheias e acreditam que as normas se aplicam aos outros, nunca a eles.

Existem relações que podem ser extremamente parasitárias – um sinal típico da existência da "vampirização emocional". Isso acontece quando a pessoa se alimenta de você sugando toda a sua energia física e/ou emocional. Quando estamos diante dessas pessoas, nos sentimos exaustos fisicamente, sonolentos, fracos ou agitados. Existem muitas características que podem ser associadas aos vampiros emocionais. Uma delas é o narcisismo, em que a pessoa está voltada apenas para ela mesma, ignorando os sentimentos ou as necessidades do outro.

Fonte: Uol

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